ANIVERSÁRIO DA PARÓQUIA

Aniversário da Paróquia no próximo dia 2 de Fevereiro. Celebração às 19h30 na Igreja. Jantar no Centro Paroquial. Inscrições para o jantar na portaria do Convento (Telf. 226165760).

Madrid 2011

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos


Meditação para o segundo dia da Semana pela Unidade dos Cristãos


Os cristãos diante da guerra e da violência

CIDADE DO VATICANO, domingo, 18 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Publicamos o comentário aos textos bíblicos escolhidos para o segundo dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, 19 de janeiro.
O texto forma parte dos materiais distribuídos pela Comissão Fé e Constituição do Conselho Ecumênico das Igrejas e o Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos. A base do texto foi redigida por uma equipe de representantes ecumênicos da Coréia.
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Os cristãos diante da guerra e da violência
Is 2, 1-4
Não se aprenderá mais a guerra
Sl 74, 18-23
Não esqueças para sempre a vida dos teus pobres
1Pd 2, 21-25
Suas chagas vos curaram
Mt 5, 38-48
Orai pelos que vos perseguem


Comentário
A guerra e a violência erguem os maiores obstáculos à unidade que Deus concede aos cristãos. A guerra e a violência procedem, em última análise, da divisão que existe no interior de nós mesmos – que ainda não foi curada – e da arrogância humana que é incapaz de voltar ao fundamento verdadeiro da nossa existência.
Os cristãos na Coréia desejam pôr um fim a mais de cinqüenta anos de separação entre a Coréia do Sul e a Coréia do Norte, para estabelecer a paz no mundo. A instabilidade que reina na península coreana, não representa apenas a dor da única nação do mundo ainda dividida institucionalmente, mas simboliza os mecanismos de divisão, de paradoxo, de hostilidade e de vingança que afetam toda a humanidade. Quem colocará fim neste ciclo de guerra e violência?
Nas situações de violência e de injustiça mais brutais, Jesus nos mostra a força capaz de pôr fim ao ciclo vicioso da guerra e da violência: aos discípulos que pretendiam reagiram à violência e ao furor conforme a lógica do mundo, ele instrui de modo paradoxal a renúncia de toda violência (Mateus 26,51-52).
Jesus revela a verdade da violência humana; fiel ao Pai, ele morreu na cruz para nos salvar do pecado e da morte. A cruz revela o paradoxo e o conflito inerente à natureza humana. A morte violenta de Jesus marca a instauração de uma nova criação, carregando sobre a cruz os pecados dos humanos, a violência e a guerra.
Jesus Cristo não propõe uma não-violência baseada apenas sobre o humanismo. Ele propõe a restauração da Criação de Deus e por Deus, confirmando nossa esperança e nossa fé na manifestação vindoura dos novos céus e da nova terra. A esperança fundada sobre a vitória definitiva de Jesus Cristo sobre a cruz nos permite perseverar na busca da unidade dos cristãos e na luta contra toda forma de guerra e violência.

Oração

Senhor, tu que te entregaste na cruz pela unidade do gênero humano, nós te oferecemos nossa humanidade ferida pelo egoísmo, arrogância, vaidade e ira. Senhor, não abandones teu povo oprimido a sofrer toda forma de violência, de ira e de ódio, vítima de falsas crenças e de divergências ideológicas.Senhor, concede que nós, cristãos, trabalhemos juntos para que se cumpra a tua justiça, antes que a nossa.Dá-nos coragem de ajudar os outros a levar sua cruz, ao invés de colocar a nossa sobre seus ombros.Senhor, ensina-nos a sabedoria de tratar nossos inimigos com amor ao invés de odiá-los. Amém.
Texto publicado em Zenit

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