ANIVERSÁRIO DA PARÓQUIA

Aniversário da Paróquia no próximo dia 2 de Fevereiro. Celebração às 19h30 na Igreja. Jantar no Centro Paroquial. Inscrições para o jantar na portaria do Convento (Telf. 226165760).

Madrid 2011

segunda-feira, 30 de junho de 2008

2ª-feira da semana XIII do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 8,18-22) feito por :

Origenes (c. 185-253), padre e teólogo

Homilias sobre os Números, nº 17

«Segue-me»

Balaão tinha profetizado: «Como são formosas as tuas moradas, ó Jacob, e as tuas tendas, Israel» ( Nm 24,5). Aqui, Jacob é o símbolo dos homens perfeitos em acções e em obras, e Israel, daqueles que buscam a sabedoria e o conhecimento... Daquele que cumpriu todo o seu dever e atinge a perfeição das obras, dir-se-á que essa perfeição das obras é a sua morada, a sua bela casa. Pelo contrário, para os que trabalham na sabedoria e no conhecimento, não há termo para os seus esforços — pois onde está o limite da Sabedoria de Deus? Quanto mais nos aproximarmos dela, mais profundidade lhe descobriremos; quanto mais a escutarmos, melhor entenderemos o seu carácter inefável e incompreensível; pois a sabedoria de Deus é incompreensível e inestimável. A estas pessoas, portanto, que avançam no caminho da sabedoria de Deus, Balaão não gaba as suas casas, pois não chegaram ao termo da viagem, mas admira as tendas com as quais se deslocam sempre e progridem sempre...

Quem faz progresso no conhecimento das coisas de Deus e adquire alguma experiência nesse domínio sabe-o bem: apenas chegado a qualquer conclusão, a qualquer compreensão dos mistérios espirituais, a alma descansa aí, como sob uma tenda; e depois de ter descoberto outras regiões a partir das suas primeiras descobertas..., dobrando a sua tenda de qualquer maneira, acampa mais acima e aí estabelece, por um momento, a morada do seu espírito... É assim que, sempre «lançada para diante» (Fl 3,13), ela avança como os nómadas com as suas tendas. Nunca chega o momento em que a alma incendidada pelo fogo do conhecimento de Deus se pode dar tempo para repousar; ela vai-se sempre lançando do bem para o melhor, e do melhor para o mais alto.

Solenidade de São Pedro e São Paulo - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 16,13-19) feito por:

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo

Sermão CC1

«Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu»

O Senhor reconheceu em Pedro o intendente fiel, a quem confiou as chaves do Reino, e em Paulo um mestre qualificado, a quem encarregou de ensinar na Igreja. Para prometer aos que foram formados por Paulo que encontrariam a salvação, era preciso que Pedro os acolhesse para lhes dar repouso. Quando Paulo tiver aberto os corações com a sua pregação, Pedro abrirá às almas o Reino dos Céus. Assim, pois, também Paulo recebeu de Cristo uma espécie de chave, a chave da ciência, que permite abrir em profundidade os corações endurecidos para a fé, para em seguida trazer à superfície, por uma revelação espiritual, aquilo que se encontrava escondido no interior. Trata-se de uma chave que deixa escapar da consciência a confissão do pecado e que nela encerra para sempre a graça do mistério do Salvador.

Ambos receberam, pois, chaves das mãos do Senhor; um deles recebeu a chave da ciência, o outro a chave do poder; este dispensa as riquezas da imortalidade, aquele distribui os tesouros da sabedoria. Porque há tesouros do conhecimento, como está escrito: «O mistério de Deus, isto é, Cristo, no Qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência» (Col, 2, 2-3).

sexta-feira, 27 de junho de 2008

6ª-feira da semana XII do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 8,1-4) feito por:

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade

Um caminho simples

«Jesus estendeu a mão e tocou-o»

Hoje em dia, a doença mais terrível do Ocidente não é a tuberculose nem a lepra, é a sensação de ser indesejado, de não ser amado, se ser abandonado. Tratamos as doenças do corpo por meio da medicina; mas o único remédio para a solidão, para a confusão e para o desespero é o amor. São muitas as pessoas que morrem neste mundo por falta de um pedaço de pão, mas são muitas mais as que morrem por falta de um pouco de amor. A pobreza no Ocidente é outra espécie de pobreza; não se trata apenas de uma pobreza de solidão, é também uma pobreza de espiritualidade. Há uma fome que é fome de amor, como também há uma fome de Deus.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

5ª-feira da semana XII do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 7,21-29) feito por:

S. Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja

Discurso 26; PG 35, 1238

Erigidos sobre a rocha

Certa noite, passeava eu à beira-mar; como diz a Escritura: «Soprando uma forte ventania, o lago começou a agitar-se» (Jo 6,18). As ondas agitavam-se ao longe e galgavam a costa, batendo nas rochas, desfazendo-se em espuma e gotículas. Pequenas pedras, algas e as conchas mais pequenas eram arrastadas pelas águas e atiradas para a praia, mas as rochas ali estavam, mantendo-se firmes e inabaláveis, como se tudo estivesse calmo, apesar dos açoites que as fustigavam [...]

Tirei uma lição desse espectáculo. Não será esse mar a nossa vida e a própria condição humana? Também nestas há muita amargura e instabilidade. E os ventos, não serão eles as tentações que nos assaltam, e os golpes imprevistos da vida? Era isto, creio, aquilo em que meditava David quando exclamou: «Salva-me, ó Deus, porque as águas quase me submergem! [...] Entrei no abismo de águas sem fundo e a corrente está a arrastar-me» (Sl 68). Das pessoas que por tal prova passam, umas parecem objectos leves e sem vida que se deixam levar sem opor a mínima resistência; nelas não há firmeza alguma; não têm o contrapeso de uma razão sábia que lute contra as investidas. Outras parecem rochedos, dignas do Rocha sobre a qual fomos erigidos e que adoramos; formadas pela razão da verdadeira sabedoria, estas elevam-se acima da fraqueza comum e tudo suportam com uma constância inabalável.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

4ª-feira da semana XII do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 7,15-20) feito por:

Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano em Estrasburgo

Sermão 7

Dar bons frutos

Numa vinha, revolve-se a terra à volta das vides e mondam-se as ervas daninhas. Também o homem se deve mondar a si próprio, e estar profundamente atento ao que mais poderá ainda arrancar no fundo do seu ser, para que o Sol divino possa aproximar-se mais de si e em si brilhar. Se deixares a força do alto fazer a sua obra [...], o sol tornar-se-á brilhante, dardejará os seus quentes raios sobre os frutos e torná-los-á mais e mais transparentes. Maior doçura terão, finíssimas se tornarão as suas finas cascas. Assim é também no domínio espiritual. Os obstáculos de permeio tornam-se por fim tão ténues, que recebemos ininterruptamente os toques divinos, de muito perto. E sempre que nos voltarmos para Ele, encontraremos no interior o divino Sol a brilhar com muito mais intensidade que todos os sóis que alguma vez brilharam no firmamento. E assim tudo no homem será deificado a tal ponto que ele já não sentirá, não experimentará nem verdadeiramente conhecerá, com tão profundo conhecimento, mais nada a não ser Deus, e tal conhecimento ultrapassará em muito o modo de conhecimento da razão.

Arrancaremos por fim as folhas aos sarmentos, para que o sol possa bater nos frutos sem encontrar obstáculo algum. Assim será com os homens: tudo o que estiver de permeio cairá e tudo receberão de modo imediato. Cairão orações, representações de santos, práticas de devoção, exercícios. Mas que o homem se livre de rejeitar estas práticas enquanto por si próprias elas não caírem. Só então, atingido esse estádio, o fruto se há-de tornar tão doce, de uma forma tão indescritível, que não haverá razão capaz de tal compreender [...] Seremos já só um com a doçura divina, ainda que o Ser divino penetre completamente o nosso ser, e que sejamos como uma gota num grande tonel de vinho [...]. Aqui, as boas intenções, a humildade, são a mera simplicidade, um mistério tão essencialmente pacificador, que teremos, até, dificuldade em tomar consciência disso.

3ª-feira da semana XII do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Lucas 1,57-66.80) feito por:

Beato Guerric d'Igny (c.1080-1157), abade cisterciense

Sermão 1 para S. João Baptista, §2


"Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque caminharás diante do Senhor para prelarar o seu camiho" (Lc 1,76)

É com razão que o nascimento deste menino foi para muitos causa de alegria: ainda o é hoje. Dado a seus pais na velhice, veio pregar a um mundo que envelhecia a graça de um novo nascimento. É bom que a Igreja festeje solenemente esta natividade, fruto maravilhoso da graça com o qual a natureza se maravilha.

Quanto a mim, esta lâmpada destinada a iluminar o mundo (Jo 5,35), traz-me com o seu nascimento uma alegria nova, porque foi graças a ela que reconheci a verdadeira Luz, que brilha nas trevas mas que as trevas não quiseram receber (Jo 1,5-9). Sim, o nascimento deste menino traz-me uma alegria indizível pois é para o mundo fonte de tão grandes bens. Ele foi o primeiro a instruir a Igreja, começando a formá-la pela penitência, preparando-a pelo baptismo e, quando a tinha já preparada, entregando-a a Cristo e unindo-a a Ele (Jo 3,29). Ensinou-a a viver na sobriedade e, com o exemplo da sua própria morte, deu-lhe forças para morrer com coragem. Desse modo, ele preparou para o Senhor um povo perfeito (Lc 1,17).

domingo, 22 de junho de 2008

Domingo da semana XII do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Imitação de Cristo, tratado espiritual do séc. XV II, cap. 1

«Não os temais, portanto, pois não há nada encoberto que não venha a ser conhecido»

Não tens aqui cidade de repouso, e onde quer que estejas és estranho e peregrino; e nunca terás repouso, a não ser quando estiveres intimamente unido a Cristo. Que procuras à tua volta, se este não é o lugar do teu descanso? A tua morada deve ser no céu, e tudo na terra deve ser visto como de passagem. Todas as coisas passam, e tu com elas. Toma cuidado, não te apegues, para que não sejas apanhado por elas e pereças.

Que o teu pensamento esteja junto do Altíssimo, e a sua súplica se dirija sem cessar a Cristo. Se não consegues contemplar as coisas elevadas e celestes, descansa na Paixão de Cristo, e habita alegremente nas Suas santas chagas. Se assim te refugiares com devoção nas chagas e nos preciosos estigmas de Jesus, sentirás grande conforto na tribulação, não te importarás muito com as traições dos homens e facilmente suportarás as palavras malévolas. Também Cristo foi desprezado no mundo pelos homens, e abandonado, na maior necessidade, pelos conhecidos e amigos no meio das afrontas. Cristo quis sofrer e ser desprezado, e tu ousas queixar-te de alguma coisa? [...]

Mantém-te com Cristo e por Cristo, se queres reinar com Cristo. Se uma única vez conseguisses entrar perfeitamente no coração de Jesus, e conhecesses um pouco o Seu amor ardente, não te importarias com o que te é agradável ou desagradável, mas alegar-te-ias com cada ofensa sofrida, pois que o amor de Jesus faz o homem desprezar-se a si próprio. Aquele que ama Jesus e a verdade, que é verdadeiro, interior e livre de afeições desordenadas, pode voltar-se facilmente para Deus, elevar-se em espírito acima de si próprio e descansar com proveito. Aquele para quem as coisas valem segundo são, e não segundo se diz ou pensa, esse é o verdadeiro sábio, e mais instruído por Deus do que pelos homens.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

6ª-feira da semana XI do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 6,19-23) feito por:

S. Vicente de Paulo (1581-1660), fundador de comunidades religiosas

Conferência sobre a indiferença, 16 de Maio 1659

«Onde está o teu tesouro, aí está o teu coração»

Onde está o coração amante? Nas coisas que ele ama – por conseguinte, onde está o nosso amor, está cativo o nosso coração. Não pode sair, não pode elevar-se mais alto, não pode ir para a esquerda nem para a direita; está parado. Onde está o tesouro do avarento, aí está o seu coração; e onde está o nosso coração, aí está o nosso tesouro.

E um nada, uma imaginação, uma palavra seca que nos disseram, uma falta de acolhimento caloroso, uma pequena recusa, apenas o pensamento de que não nos têm em grande conta – tudo isso nos fere e nos indispõe de um modo que não podemos vencer! O amor próprio nos liga a essas feridas imaginárias, que não saberíamos tirar, estão sempre presentes, e porquê? É porque se está cativo dessa paixão. Que é que nos prende? Estamos nós na «liberdade dos filhos de Deus»? (Rom 8,21) Ou estamos ligados aos bens, aos caprichos, às honras?

Ó Salvador, abriste-nos a porta da liberdade, ensinaste-nos a encontrá-la. Faz-nos conhecer a importância deste privilégio, faz-nos recorrer a vós para aí chegarmos. Ilumina-nos, meu Salvador, para ver a que é que estamos apegados, e põe-nos, se for do teu agrado, na liberdade dos filhos de Deus.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

4ª-feira da semana XI do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 6,1-6.16-18) feito por:

Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa

A Oração da Igreja

«Quando orares, entra para o quarto mais secreto»

Tudo é um para aqueles que chegaram à unidade profunda da vida divina: o descanso e a acção, contemplar e agir, calar e falar, escutar e abrir-se, receber em si o dom de Deus e dar amor em abundância nas acções de graças e no louvor [...] Temos de escutar em silêncio durante horas, deixar a palavra divina dilatar-se em nós, incitando-nos a louvar a Deus na oração e no trabalho.

Também as formas tradicionais nos são necessárias e devemos participar no culto público tal como a Igreja o ordena, para que a nossa vida interior desperte, se mantenha no caminho correcto e encontre a expressão que lhe convém. O louvor solene a Deus exige santuários na Terra, para ser celebrado com a perfeição de que os homens são capazes. Daí, em nome da Santa Igreja, subirá aos céus, e agirá sobre todos os seus membros, despertando-lhes a vida interior e estimulando a sua força fraterna. Mas para que tal canto de louvor seja vivificado desde o interior, é preciso também que haja nesses locais de oração tempos reservados ao aprofundamento espiritual no silêncio; se não, tais louvores degenerarão em meros balbuceios de lábios, desprovidos de vida. Graças à existência desses centros de vida interior, tal perigo é afastado: as almas podem aí meditar diante de Deus no silêncio e na solidão, para que, no coração da Igreja, sejam os cantores do amor que tudo vivifica.

terça-feira, 17 de junho de 2008

3ª-feira da semana XI do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 5,43-48) feito por :

Santo Isaac, o Sírio (séc. VII), monge em Nínive, perto de Mossul no actual Iraque

Discursos ascéticos, 1.ª série, n.º 60

«Ele faz com que o sol se levante sobre os maus e os bons»

Anuncia a bondade de Deus. Porque se és indigno, Ele guiar-te-á, e então tudo Lhe deves; Ele nada te exige. E pelas pequenas coisas que fizeres, Ele dar-te-á em troca grandes coisas. Não digas de Deus apenas que Ele é justo. Porque não é relativamente ao que fazes que Ele revela a sua justiça. Se David lhe chama justo e recto (Sl 32,5), o seu Filho revelou-nos que, mais do que isso, Ele é bom e doce: «Ele é bom até para os ingratos e os maus» (Lc 6,35).

Como podes limitar-te a apenas falar na justiça de Deus, ao leres o capítulo sobre o salário dos trabalhadores? «Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustámos? Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti. Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?» (Mt 20,13-15). Como se pode simplesmente dizer que Deus é justo se, ao lermos o capítulo do filho pródigo que dissipou a riqueza de seu pai na devassidão, nos é relatado que, tendo percebido a dor do filho, logo para este seu pai correu, se lhe atirou ao pescoço e lhe deu plenos poderes sobre toda a riqueza paterna? (Lc 15,11s). Quem nos contou estas coisas acerca de Deus não foi alguém de quem possamos duvidar. Foi o seu próprio Filho: Ele próprio deu esse testemunho de Deus. Onde está portanto a justiça de Deus? Não é neste «quando ainda éramos pecadores é que Cristo morreu por nós»? (Rm 5,8). Se Deus se mostra compassivo aqui na Terra, acreditemos que o é desde a eternidade.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

"Recebestes de graça, dai de graça"


O Evangelho do XI Domingo do Tempo Comum termina com esta palavra de Jesus: «Recebestes de graça, dai de graça» (Mt 10,8). Ao finalizarmos o nosso Ano da Catequese 2007/2008 cremos que faz todo o sentido pensarmos o quanto recebemos e o quanto nos demos na catequese ao longo deste ano. Só o trabalho e dedicação de todos permitiu que a catequese cumprisse a sua missão. Importa, por isso, termos consciência que a catequese só é possível se todos colaborarmos activamente.

A nossa missão não está terminada porque a messe é grande, pois como o próprio Jesus nos diz: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos». São sempre poucos para tamanho campo de trabalho... e serão sempre necessários todos os braços disponíveis para abraçar tão urgente missão que é a formação cristã dos mais novos.

Acreditamos que pelo trabalho realizado com os mais novos chegamos também aos adultos e numa época em que frequentemente falamos de «Nova Evangelização» não podemos descurar que a alegria e o sorriso de uma criança demovem os corações que, por alguma razão, se afastaram da celebração da fé.

A todos os que nos ajudaram, o nosso profundo e reconhecido Obrigado.

IV Jornadas de Verão - Formação de Catequistas


Decorrerá de 18 a 20 de Julho, na Casa Diocesana de Vilar (Porto), as IV Jornadas de Verão para Formação de Catequistas, organizadas pelo SDEC (Secretariado Diocesano da Educação Cristã do Porto) e pelo SDEIE (Secretariado Diocesano do Ensino da Igreja nas Escolas).

As jornadas têm por tema:

"Que caminhos para transmitir/propor a fé hoje?"

Os vários cursos disponíveis nestas jornadas podem ser consultados aqui, assim como a restante informação (ficha de inscrição, horário, etc).

2ª-feira da semana XI do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 5,38-42) feito por:

Santo Ireneu de Lyon (c. 130 - c. 208), bispo, teólogo e mártir

Contra as Heresias, IV, 13, 3

"A lei perfeita, a da liberdade" (Tg 1,25)

"A quem te tirar a túnica, diz Cristo, dá também o teu manto; a quem ficar com o que te pertence, não o reclames; e aquilo que quiserdes que os outros vos façam, fazei-o vós a eles" (Mt 5,40; Lc 6,30-31). Deste modo, não nos entristeceremos como as pessoas a quem lhes arrebatam os bens contra a sua vontade, mas, pelo contrário, alegrar-nos-emos como pessoas que dão de bom grado, uma vez que faremos ao próximo um dom gratuito em vez de cedermos a uma pressão. E, diz ainda, "se alguém te obrigar a caminhar uma milha, caminha duas com ele". Desse modo, não o seguimos como um escravo mas precedemo-lo como homens livres. Em todas as coisas, portanto, Cristo convida-te a tornares-te útil ao teu próximo, não considerando a sua maldade mas acrescentando a tua bondade. Convida-nos assim a tornar-nos semelhantes ao nosso Pai "que faz nascer o sol sobre os maus e sobre os bons e cair a chuva sobre os justos e sobre os injustos" (Mt 5,45).

Tudo isto não é obra de quem vem abolir a Lei mas de alguém que a cumpre e a alarga a todos nós (Mt 5,17). O serviço da liberdade é um serviço maior; o nosso libertador propõe-nos uma submissão e uma devoção mais profundas a esse respeito. Porque Ele não nos libertou das amarras da Lei antiga para que nos separemos d'Ele... mas para que, tendo recebido mais abundantemente a sua graça, O amemos mais e, tendo-O amado mais, recebamos d'Ele uma glória ainda maior quando estivermos para sempre na presença de seu Pai.

Domingo da semana XI do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 9,36-38.10,1-8) feito por:

Concílio Vaticano II

Constituição dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», 3-5

"Proclamai que o Reino dos céus está próximo"

Cristo, a fim de cumprir a vontade do Pai, deu começo na terra ao Reino dos Céus e revelou-nos o seu mistério, realizando, com a própria obediência, a redenção. A Igreja, ou seja, o Reino de Cristo já presente em mistério, cresce visivelmente no mundo pelo poder de Deus. Tal começo e crescimento exprimem-nos o sangue e a água que manaram do lado aberto de Jesus crucificado (cfr. Jo. 19,34), e preanunciam-nos as palavras do Senhor acerca da Sua morte na cruz: «Quando Eu for elevado acima da terra, atrairei todos a mim» (Jo. 12,32 gr.)...

O mistério da santa Igreja manifesta-se na sua fundação. O Senhor Jesus deu início à Sua Igreja pregando a boa nova do advento do Reino de Deus prometido desde há séculos nas Escrituras: «cumpriu-se o tempo, o Reino de Deus está próximo» (Mc. 1,15; cfr. Mt. 4,17). Este Reino manifesta-se na palavra, nas obras e na presença de Cristo. A palavra do Senhor compara-se à semente lançada ao campo (Mc. 4,14): aqueles que a ouvem com fé e entram a fazer parte do pequeno rebanho de Cristo (Luc. 12,32), já receberam o Reino; depois, por força própria, a semente germina e cresce até ao tempo da messe (cfr. Mc. 4, 26-29). Também os milagres de Jesus comprovam que já chegou à terra o Reino: «Se lanço fora os demónios com o poder de Deus, é que chegou a vós o Reino de Deus» (Luc. 11,20; cfr. Mt. 12,28). Mas este Reino manifesta-se sobretudo na própria pessoa de Cristo, Filho de Deus e Filho do homem, que veio «para servir e dar a sua vida em redenção por muitos» (Mt. 10,45).

E quando Jesus, tendo sofrido pelos homens a morte da cruz, ressuscitou, apareceu como Senhor e Cristo e sacerdote eterno (cfr. Act. 2,36; Hebr. 5,6; 7, 17-21) e derramou sobre os discípulos o Espírito prometido pelo Pai (cfr. Act. 2,33). Pelo que a Igreja, enriquecida com os dons do seu fundador e guardando fielmente os seus preceitos de caridade, de humildade e de abnegação, recebe a missão de anunciar e instaurar o Reino de Cristo e de Deus em todos os povos e constitui o germe e o princípio deste mesmo Reino na terra. Enquanto vai crescendo, suspira pela consumação do Reino e espera e deseja juntar-se ao seu Rei na glória.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

6ª-feira da semana X do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Ireneu de Lyon (cerca 130-cerca 208), bispo, teólogo e mártir

Contra as heresias, IV, 13, 2-4


Não mais servos, mas amigos (Jo 15,15)

A Lei foi promulgada primeiro para escravos, a fim de educar a alma para as coisas exteriores e corporais, levando-a em certa medida como por uma corrente à docilidade aos mandamentos, a fim de que o homem aprendesse a obedecer a Deus. Mas o Verbo de Deus libertou a alma; ele ensinou-a a purificar-se livremente, de livre vontade, também o corpo. Portanto, era preciso que fossem retiradas as cadeias da servidão, graças às quais o homem se pudera formar, e de futuro ele seguisse a Deus sem cadeias. Mas ao mesmo tempo que os preceitos da liberdade eram vastos, era preciso reforçar a submissão ao Rei, a fim de que ninguém voltasse para trás e não se mostrasse indigno do seu Libertador...

Foi por isso que o Senhor nos deu por palavra de ordem, em vez de não cometer adultério, de nem sequer cobiçar; em vez de não matar, de nem sequer nos encolerizarmos; em vez de pagar simplesmente a dízima, de distribuir todos os bens pelos pobres; de amar não apenas os que nos são próximos, mas também os nossos inimigos; de não ser apenas «generosos e prontos a partilhar» (1 Tim 6,18), mas ainda de darmos gentilmente os nossos bens aos que no-los tomam...

Por conseguinte, Nosso Senhor, a Palavra de Deus, comprometeu primeiro os homens numa servidão em relação a Deus e em seguida libertou os que lhe tinham sido submissos. Como ele próprio disse aos seus discípulos: «Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vo-lo dei a conhecer» (Jo 15,15) ... Ao fazer dos seus discípulos os amigos de Deus, mostra claramente que ele é o Verbo, a Palavra de Deus. Porque foi por ter seguido o seu apelo espontaneamente e sem cadeias, na generosidade da sua fé, que Abraão se tornou «amigo de Deus» (Is 41,8).

segunda-feira, 9 de junho de 2008

2ª-feira da semana X do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 5,1-12) feito por:

Isaac de l'Étoile (? - c. 1171), monge cisterciense

Sermão 1, de Todos os Santos

«Felizes os pobres em espírito»

Todos os homens, sem excepção, desejam a felicidade, a bem-aventurança. Mas têm sobre ela ideias diferentes: para um, a felicidade está na voluptuosidade dos sentidos e na doçura de vida; para outro, está na virtude; para outro ainda, está no conhecimento da verdade. É por isso que Aquele que ensina todos os homens [...] começa por recuperar os que se afastaram, orientando os que se encontram no caminho certo, e abrindo a porta aos que batem. [...] Assim, pois, Aquele que é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14, 6) recupera, orienta e abre a porta, e começa a fazê-lo dizendo: «Felizes os pobres em espírito».

A falsa sabedoria deste mundo, que na realidade é loucura (1Cor 3, 19), pronuncia-se sem compreender o que diz; considera bem-aventurados «os filhos do estrangeiro, cuja boca só diz mentiras, e cuja direita jura falso», porque os celeiros deles «estão fornecidos com todas as espécies, os seus rebanhos multiplicam-se aos milhares, em dezenas de milhares os seus campos» (Sl 143, 11-13). Mas todas estas riquezas são incertas, a paz deles não é a paz (Jer 6, 14), a alegria deles é estúpida. Pelo contrário, a Sabedoria de Deus, o Filho por natureza, a mão direita do Pai, a boca que fala verdade, proclama felizes os pobres, que estão destinados a ser reis do Reino eterno. Ele parece dizer: «Procurais a bem-aventurança, mas ela não se encontra onde a procurais; correis, mas correis fora do caminho. Eis o caminho que conduz à felicidade: a pobreza voluntária por Minha causa, é esse o caminho. O Reino dos céus em Mim, eis a bem-aventurança. Correis muito, mas mal; quanto mais depressa avançais, mais vos afastais da meta.»

Não temamos, irmãos. Somos pobres, ouçamos a palavra do Pobre, que recomenda a pobreza aos pobres. Podemos acreditar na Sua experiência. Tendo nascido pobre, viveu pobre e pobre morreu. Nunca quis enriquecer; antes aceitou morrer. Acreditemos, pois, na Verdade que nos indica o caminho que conduz à vida. Trata-se de um caminho árduo, mas curto; e a felicidade é eterna. O caminho é estreito, mas conduz à vida (Mt 7, 14).

domingo, 8 de junho de 2008

Domingo da semana X do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Marcos 12,38-44) feito por:

Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja

Manuscrito autobiográfico B, 1 (trad. De OC, Cerf DDB 1996, p.219)

«Ela, da sua penúria, deitou tudo quanto possuía»

«Quero fazer-te ler no livro da vida, onde está contida a ciência do Amor». Oh, sim, a ciência do amor! Esta palavra soa-me docemente ao ouvido da alma, e eu não desejo outra coisa; por essa sabedoria, e mesmo tendo dado todas as minhas riquezas, parece-me, como a esposa [do Cântico] dos Cânticos, nada ter dado (Ct 8,7), afinal. Compreendo tão bem que só o amor nos pode tornar agradáveis ao Bom Deus, que este amor é o único bem que ambiciono.

Jesus compraz-se em mostrar-me o único caminho que conduz a esta fornalha divina; esse caminho é o abandono da criança que adormece sem receio nos braços do seu Pai. «Quem for simples venha a mim» , disse o Espírito Santo pela boca de Salomão (Pr 9,4) e o mesmo Espírito de amor disse ainda que «o pequeno encontrará misericórdia» (Sb 6,6). Em seu nome, o profeta Isaías revelou-nos que no último dia O Senhor «é como um pastor que apas¬centa o rebanho, reúne-o com o cajado na mão, leva os cordeiros ao colo e faz repousar as ovelhas que têm crias » (Is 40,11) [...].

Ah, se todas as almas fracas e imperfeitas sentissem o que sente a mais pequenas de todas, a alma da vossa Teresinha, nem uma desesperaria por chegar ao cimo da montanha do amor, pois Jesus não pede grandes acções, pede só abandono e reconhecimento. Ele disse no salmo 49: «Não reivindico os novilhos da tua casa, nem os cabritos dos teus currais; pois são meus todos os animais dos bosques, e os que se encontram nos altos montes [...] Honra-Me quem oferece o sacrifício do louvor». Eis portanto tudo o que Jesus nos exige: Ele não precisa das nossas obras, apenas do nosso amor. Porque este mesmo Deus que declara não precisar já de nos dizer se tem fome (Sl 49) não temeu em mendigar um pouco de água à Samaritana (Jo 4,7). Ele tinha sede [...] Tinha sede de amor. Ah, sinto-o como nunca, Jesus está sedento, só encontra ingratos e indiferentes entre os discípulos do mundo. E entre os seus próprios discípulos, são poucos, ai!, os corações que encontra capazes de a Si se entregarem sem reserva, capazes de compreenderem toda a ternura do seu amor infinito.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

6ª-feira da semana IX do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Marcos 12,35-37) feito por:

São Leão Magno ( ? – c. 461), papa e doutor da Igreja

1º sermão para a Natividade do Senhor (trad. breviário)

Filho de David e Senhor dos senhores

Da casa real de David foi escolhida uma virgem para em seu seio carregar uma criança santa, filho simultaneamente divino e humano [...] O Verbo, a Palavra de Deus, que é o próprio Deus, o Filho de Deus que no «princípio estava em Deus, por Ele é que tudo começou a existir e sem Ele nada veio à existência» (Jo 1,1-3); esse Filho fez-se homem para libertar o homem da morte eterna. Ele desceu até à humildade da nossa condição sem que com isso a sua majestade tivesse sido diminuída. Mantendo-se o que era e assumindo o que não era, uniu uma verdadeira natureza de servo à natureza segundo a qual é igual ao Pai. Ele juntou tão estreitamente estas duas naturezas que nem a sua glória poderá aniquilar a natureza inferior, nem a união com esta aviltar a natureza superior.

O que é próprio de cada natureza mantém-se integralmente, e reúne-se numa única pessoa: a humildade é acolhida pela sua majestade, a fraqueza pela força, a mortalidade pela eternidade. Para pagar a dívida da nossa condição, a natureza intangível une-se à natureza capaz de sofrer; Deus verdadeiro e homem verdadeiro associam-se na unidade de um só Senhor Jesus. Assim, e porque tal Lhe era preciso para nos salvar, o único «mediador entre Deus e os homens» (1 Tm 2,5) poderia morrer pela acção dos homens, e ressuscitar pela acção de Deus [...]

Tal foi, meus bem-amados, o nascimento que conveio a Cristo, «poder e sabedoria de Deus» (1 Cor 1,24). Por esse nascimento, deu-se à humanidade, conservando a preeminência da sua divindade. Se não fosse Deus verdadeiro, não nos traria a salvação. Se não fosse homem verdadeiro, não nos daria o exemplo.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

4ª-feira da semana IX do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Marcos 12,18-27) feito por:

Santo Anastácio de Antioquia, monge, depois patriarca de Antioquia de 549-570 e de 593-599

Homilia 5, sobre a Ressurreição; PG 89, 1358

«Ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos»

«Cristo conheceu a morte, depois a vida, para se tornar o Senhor, tanto dos mortos como dos vivos» (Rom 14,9); «Deus não é o Deus dos mortos, é o Deus dos vivos». Dado que o Senhor dos mortos está vivo, os mortos já não estão mortos, mas vivos; a vida reina neles, para que vivam e deixem de temer a morte, do mesmo modo que «Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre» (Rom 6,9). Ressuscitados e libertados da corrupção, já não verão a morte; participarão da ressurreição de Cristo, como Ele próprio teve lugar na sua morte. Com efeito, se Ele veio à terra, até então prisão eterna, foi para «quebrar as portas de bronze e despedaçar os ferrolhos de ferro» (Is 45,2), para retirar a nossa vida da corrupção, conduzindo-a para Ele, e dar-nos a liberdade em vez da escravidão.

Se este plano de salvação ainda não está realizado, porque os homens continuam a morrer e os seus corpos são desagregados pela morte, isso não deve ser motivo de incredulidade. Recebemos já os primeiros frutos daquilo que nos é prometido, na pessoa dAquele que é o nosso primogénito... : «Com Ele, ressuscitou-nos; com Ele, fez-nos reinar nos céus, em Cristo Jesus» (Ef 2,6). Esperaremos pela plena realização desta promessa quando chegar o tempo fixado pelo Pai, quando sairmos da infância e tivermos chegado «ao estado de homem perfeito» (Ef 4, 13). É que o Pai eterno quis que a dádiva que nos fez permaneça firme... O apóstolo Paulo declarou-o, pois ele sabia-o bem, isso acontecerá a todo o género humano, por Cristo, que «transfigurará os nossos pobres corpos à imagem do seu corpo glorioso»(Fl 3,21)... O corpo glorioso de Cristo não é diferente do corpo «semeado na fraqueza, desprezível» ( 1Cor 15, 43); é o mesmo corpo, transformado em glória. E o que Cristo realizou conduzindo ao Pai a sua própria humanidade, primeiro exemplar da nossa natureza, fá-lo-á para toda a humanidade segundo a sua promessa: «Quando eu tiver sido elevado da terra, atrairei a mim todos os homens» (Jo 12, 32).

terça-feira, 3 de junho de 2008

Férias com Jesus



Obrigado Jesus por este ano de Catequese.
Foi bom conhecer-Te melhor. És mesmo especial… Estás sempre disponível para os outros.
Acho que nos damos bem.

Queria tanto levar-Te para férias. Vens comigo?
Acho que cabes. A nossa casa não é muito grande, mas há sempre lugar para Ti.

Vamos os dois mergulhar no mar azul, baloiçar com as ondas, se calhar até vemos peixes, que Tu tanto gostas.

Também podemos fazer castelos na areia.
Ajudas-me Senhor? É porque assim as ondas não os levam, porque nada acaba com que Tu constróis.

Queres ser da minha equipa de futebol?
Sabes, é que contigo ao meu lado eu ganho sempre…

Tenho a certeza que os meus amigos vão gostar de Ti. Vou apresentar-tos todos e vais estar sempre no meio de nós.

E à noite, quando ouvirmos as cigarras e as rãs a coaxar no lago, rezamos juntos e adormecemos em paz…

Estou tão contente Senhor!

Que bom que vai ser ir conTigo de férias!

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Obrigado Leonor!

3ª-feira da semana IX do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Marcos 12,13-17) feito por:

Santo Atanásio (295-373), bispo de Alexandria, doutor da Igreja

Sobre a Encarnação do Verbo, 13

Cristo é a imagem de Deus invisível; nele temos a redenção e a remissão dos pecados (Col 1, 14.15)

Dado que os homens se tornaram insensatos e que o engano dos demónios lançou a sua sombra de todos os lados e escondeu o conhecimento do verdadeiro Deus, o que é que Deus deveria fazer? Calar-se perante uma situação destas? Aceitar que os homens sejam extraviados assim e não conheçam a Deus?... Deus não vai permitir que as suas criaturas se extraviem para longe dele e sejam sujeitas ao nada, sobretudo se este extravio se torna para eles causa de ruína e de perda, quando os seres que participaram na imagem de Deus (Gn 1,26) não devem perecer? Que é pois necessário que Deus faça? Que fazer, senão renovar neles a sua imagem, a fim de que os homens possam de novo conhecê-lo?

Mas como fazer isto, a não ser pela presença da imagem do próprio Deus (Col 1,15), nosso Salvador Jesus Cristo? Isso não é realizável pelos homens, porque eles não são a imagem mas criados segundo a imagem; isto também não é realizável pelos anjos, porque mesmo eles não são imagens. Foi por isso que o Verbo de Deus veio ele próprio, ele que é a imagem do Pai, a fim de estar em condições de restaurar a imagem no fundo do ser dos homens. Além disso, isso não podia produzir-se se a morte e a degradação que a segue não fossem destruídos. Foi por isso que ele tomou um corpo mortal, a fim de poder destruir a morte e restaurar os homens feitos segundo a imagem de Deus. A imagem do Pai, portanto, o seu santíssimo Filho, veio até nós para renovar o homem feito à sua semelhança e para o encontrar, dado que estava perdido, pela remissão dos seus pecados, como ele próprio disse: «Eu vim procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10).

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Encerramento das Actividades


No próximo dia 15 de Junho, na Missa da Catequese, será o encerramento das nossas actividades. Estamos todos convidados a participar nesta celebração e agradecer ao Senhor por este ano catequético.

A Missa será no Auditório do Centro Paroquial às 12h00.

Vem e participa!

2ª-feira da semana IX do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Marcos 12,1-12) feito por :

Santa Catarina de Sena (1347-1380), terciária dominicana, doutora da Igreja, co-padroeira da Europa

O Diálogo, 24

«Eu sou a verdadeira videira e meu Pai é o agricultor» (Jo 15,1)

[Deus disse a santa Catarina:] Sabes o que é que eu faço assim que os meus servidores querem seguir a doutrina do doce Verbo do amor? Eu podo-os para que produzam muito fruto e para que os seus frutos sejam doces e não voltem a ser selvagens. O agricultor limpa os ramos da vinha para que eles produzam um vinho melhor; não é isso que eu faço, eu, o verdadeiro agricultor? (Jo 15,1). Aos meus servidores que permanecem em mim, eu os limpo por meio de muitas atribulações, para que produzam frutos mais abundantes e melhores e para que sejam comprovados pela virtude; mas aos que permanecem estéreis eu os corto e lanço ao fogo (Jo 15,6).

Os verdadeiros trabalhadores trabalham bem as suas almas; eles arrancam todo o amor-próprio e voltam à terra do seu amor por mim. Eles adubam e aumentam assim a semente da graça que receberam no santo baptismo. Cultivando a sua vinha, cultivam também a do próximo; não podem cultivar uma sem a outra. Lembra-te sempre que todo o mal e todo o bem se fazem por meio do próximo. É assim que sois meus agricultores, procedentes de mim, o eterno agricultor. Fui eu que vos uni e transferi para esta vinha graças à união que estabeleci convosco... Todos juntos formais uma só vinha universal...; estais unidos na vinha do corpo místico da santa Igreja, da qual extraís a vossa vida. Nesta vinha está plantada a cepa do meu Filho único, ao qual deveis estar ligados, para permanecerdes em vida.

domingo, 1 de junho de 2008

Domingo da semana IX do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 7,21-27) feito por :

Santo Afraate (?-c. 345), monge e bispo em Niínive, perto de Mossul, no actual Iraque

Exposições nº 1

«Porque ninguém pode pôr outro fundamento diferente do que foi posto, isto é, Jesus Cristo» (1Co 3, 11)

Um rei não permanece numa casa que se encontra vazia de tudo. Um rei exige toda uma ornamentação doméstica, por forma a que nada lhe falte. [...] O mesmo acontece ao homem que se torna uma habitação para Cristo-Messias: provê a tudo quanto convém ao serviço do Messias que nele habita, provê às coisas que Lhe agradam.

Com efeito, começa por construir o seu edifício sobre a rocha, que é o próprio Messias. Sobre esta rocha faz assentar a fé, e é sobre a fé que se eleva todo o edifício. Para que a casa se torne Sua morada, é-lhe exigido o puro jejum, estabelecido sobre a fé. É-lhe exigida a oração pura, recebida na fé. É-lhe exigido o amor, montado sobre a fé. Tem igualmente necessidade de esmolas, dadas com fé. Que peça a humildade, amada com fé. Que escolha para si a virgindade, apreciada na fé. Que leve para sua casa a santidade, plantada sobre a fé. Que medite igualmente na sabedoria, encontrada na fé. Que peça para si a condição de estrangeiro, proveitosa na fé. Terá de ter simplicidade, combinada com a fé. Que peça igualmente paciência, que é realizada por meio da fé. Que se torne perspicaz pela doçura, adquirida pela fé. Que ame a penitência, que aparece à fé. Que peça ainda a pureza, guardada pela fé. [...] Eis as obras exigidas pelo rei Messias, que habita nos homens que constroem por meio de tais obras. Com efeito, a fé é composta por muitas coisas e adorna-se com muitas cores, porque é semelhante a um edifício construído com diversos materiais, e o seu edifício eleva-se até aos céus. [...]

O mesmo se passa com a nossa fé: o seu fundamento é a verdadeira rocha, Nosso Senhor Jesus, o Messias. [...] Este fundamento é a base de todo o edifício. Se alguém acede à fé, está firmado sobre a rocha, isto é, sobre Nosso Senhor Jesus, o Messias. E o seu edifício não será abalado pelas torrentes, nem colocado em perigo pelos ventos, nem se abaterá nas tempestades, porque o edifício foi construído sobre a rocha, que é o verdadeiro fundamento.

Notícias da Igreja

A vinda de Jesus à Terra