ANIVERSÁRIO DA PARÓQUIA

Aniversário da Paróquia no próximo dia 2 de Fevereiro. Celebração às 19h30 na Igreja. Jantar no Centro Paroquial. Inscrições para o jantar na portaria do Convento (Telf. 226165760).

Madrid 2011

quarta-feira, 25 de junho de 2008

4ª-feira da semana XII do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 7,15-20) feito por:

Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano em Estrasburgo

Sermão 7

Dar bons frutos

Numa vinha, revolve-se a terra à volta das vides e mondam-se as ervas daninhas. Também o homem se deve mondar a si próprio, e estar profundamente atento ao que mais poderá ainda arrancar no fundo do seu ser, para que o Sol divino possa aproximar-se mais de si e em si brilhar. Se deixares a força do alto fazer a sua obra [...], o sol tornar-se-á brilhante, dardejará os seus quentes raios sobre os frutos e torná-los-á mais e mais transparentes. Maior doçura terão, finíssimas se tornarão as suas finas cascas. Assim é também no domínio espiritual. Os obstáculos de permeio tornam-se por fim tão ténues, que recebemos ininterruptamente os toques divinos, de muito perto. E sempre que nos voltarmos para Ele, encontraremos no interior o divino Sol a brilhar com muito mais intensidade que todos os sóis que alguma vez brilharam no firmamento. E assim tudo no homem será deificado a tal ponto que ele já não sentirá, não experimentará nem verdadeiramente conhecerá, com tão profundo conhecimento, mais nada a não ser Deus, e tal conhecimento ultrapassará em muito o modo de conhecimento da razão.

Arrancaremos por fim as folhas aos sarmentos, para que o sol possa bater nos frutos sem encontrar obstáculo algum. Assim será com os homens: tudo o que estiver de permeio cairá e tudo receberão de modo imediato. Cairão orações, representações de santos, práticas de devoção, exercícios. Mas que o homem se livre de rejeitar estas práticas enquanto por si próprias elas não caírem. Só então, atingido esse estádio, o fruto se há-de tornar tão doce, de uma forma tão indescritível, que não haverá razão capaz de tal compreender [...] Seremos já só um com a doçura divina, ainda que o Ser divino penetre completamente o nosso ser, e que sejamos como uma gota num grande tonel de vinho [...]. Aqui, as boas intenções, a humildade, são a mera simplicidade, um mistério tão essencialmente pacificador, que teremos, até, dificuldade em tomar consciência disso.

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