ANIVERSÁRIO DA PARÓQUIA

Aniversário da Paróquia no próximo dia 2 de Fevereiro. Celebração às 19h30 na Igreja. Jantar no Centro Paroquial. Inscrições para o jantar na portaria do Convento (Telf. 226165760).

Madrid 2011

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

2ª-feira da semana II do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia feito por

Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino

A Santíssima Trindade e as suas obras, livro 42, sobre Isaías, 2, 26 (trad. Ir. Isabelle de la Source, Lire la Bíble, Mediaspaul, t. 6, p. 156)

«O esposo está com eles»

«Com grande alegria rejubilei no Senhor e o meu coração exulta no meu Deus.» (Is 61,10). [...] A vinda, a presença do Senhor de que fala o profeta neste versículo é o beijo que deseja a esposa do Cântico dos Cânticos quando diz: «Ah! Beija-me com ósculos da tua boca!» (Cant 1,2). E esta esposa fiel é a Igreja: nasceu dos patriarcas, noivou em Moisés e nos profetas; com o desejo ardente do seu coração, suspira pela vinda do seu Bem-Amado. [...] Cheia de alegria, agora que recebeu este beijo, exclama na sua felicidade: «Eu exulto de alegria no Senhor!»

Participando nesta alegria, João Baptista, o ilustre «amigo do Esposo», o confidente dos segredos do Esposo e da esposa, o testemunho do seu amor mútuo, declara: «Quem tem a esposa é o esposo; e o amigo do esposo, que o acompanha e escuta, alegra-se sobremaneira, ouvindo a voz do esposo. Essa é a minha alegria, que agora é completa.» (Jo 3,29). Indubitavelmente, o que foi o precursor do Esposo no seu nascimento, o precursor também da sua Paixão quando desceu aos infernos, anunciou a Boa Nova à Igreja que se encontrava à espera. [...]

Por conseguinte, este versículo ajusta-se completamente à Igreja jubilosa que, na mansão dos mortos, se apressa a ir ao encontro do Esposo: «Com grande alegria rejubilei no Senhor e o meu coração exulta no meu Deus.» E qual é a causa da minha alegria? Qual é o motivo do meu júbilo? «Porque me revestiu com a roupagem da salvação e me cobriu com o manto da justiça» (Is 61,10). Em Adão, tinha sido despida, tinha tido de juntar folhas de figueira para esconder a minha nudez; miseravelmente coberta de túnicas de pele, fui expulsa do paraíso (Gn 3,7.21). Mas hoje, o meu Senhor e meu Deus converteu as folhas em roupagem da salvação. Pela sua Paixão, ele revestiu-me com uma primeira roupa, a do baptismo e da remissão dos pecados; e, no lugar da túnica de peles da mortalidade, envolveu-me numa segunda roupa, a da ressurreição e da imortalidade.

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