ANIVERSÁRIO DA PARÓQUIA

Aniversário da Paróquia no próximo dia 2 de Fevereiro. Celebração às 19h30 na Igreja. Jantar no Centro Paroquial. Inscrições para o jantar na portaria do Convento (Telf. 226165760).

Madrid 2011

quarta-feira, 7 de maio de 2008

4ª-feira da semana VII da Páscoa - reflexão...


Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (África do Norte) e doutor da Igreja

Sermões sobre S. João, n.º 107

«E, ainda no mundo, digo estas coisas para que tenham em si a plenitude da minha alegria»

Tendo dito a seu Pai: «Doravante, já não estou neste mundo [...]; vou para Ti» (Jo 17,11), Nosso Senhor recomenda a seu Pai aqueles que iam ficar privados da sua presença física: «Pai santo, Tu que a mim te deste, guarda-os em ti». Enquanto homem, Jesus pede a Deus pelos discípulos que recebeu de Deus. Mas prestemos atenção às palavras que diz a seguir: «Para serem um, como Nós somos!». Reparemos que Ele não diz: "Para que, connosco, sejam um", ou: "Para que sejamos, nós e eles, uma só coisa, como Nós somos um", mas diz: «Para que sejam um como nós». Que sejam um na sua natureza, como nós somos um na nossa. Estas palavras, por serem verdadeiras, exigem que Jesus tenha falado como tendo a mesma natureza divina que seu Pai, como noutro passo diz: «Eu e o Pai somos um» (Jo 10,30). Na sua natureza humana, Ele tinha dito: «O Pai é mais do que Eu». (Jo 14,28), mas como n'Ele Deus e o homem são apenas uma e a mesma pessoa, compreendemos que Ele é homem porque reza, e compreendemos que é Deus porque é um com Aquele a quem reza [...].

«Mas agora vou para Ti e, ainda no mundo, digo estas coisas para que tenham em si a plenitude da minha alegria». Ele ainda não tinha deixado o mundo, ainda aqui estava mas, como ia deixá-lo em breve, era como se aqui já não estivesse. Mas que alegria era essa cuja plenitude Ele queria que os discípulos tivessem? Já antes Ele o explicou, quando disse: «Para serem um, como Nós somos!». Esta alegria, que é a sua e que Ele lhes deu, Ele predisse que havia de se cumprir integralmente, e é por isso que fala dela «no mundo». Essa alegria é a paz e a bondade do mundo que há-de vir; para a obtermos, temos de viver neste mundo na moderação, na justiça e na piedade.

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