ANIVERSÁRIO DA PARÓQUIA

Aniversário da Paróquia no próximo dia 2 de Fevereiro. Celebração às 19h30 na Igreja. Jantar no Centro Paroquial. Inscrições para o jantar na portaria do Convento (Telf. 226165760).

Madrid 2011

terça-feira, 23 de setembro de 2008

3ª-feira da semana XXV do Tempo Comum - reflexão...


Comentário ao Evangelho do dia (Lucas 8,19-21) feito por

Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja

Últimos Diálogos, 21/08/1897

Ela vivia de fé como nós

Como eu gostava de ser padre para pregar acerca da Virgem Santa! Uma só vez bastava-me para dizer tudo o que penso a esse respeito.

Teria, primeiro, feito entender a que ponto se conhece mal a sua vida. Não precisaria de dizer coisas inacreditáveis ou que não se sabem; por exemplo, que muito pequenita, aos três anos, a Virgem Santa foi ao Templo oferecer-se a Deus com sentimentos ardentes de amor e absolutamente extraordinários; quando ela lá foi talvez simplesmente para obedecer a seus pais... Para que um sermão sobre a Virgem me agrade e me faça bem, preciso de ver a sua vida real, não a sua vida suposta; e estou certa de que a sua vida real devia ser muito simples. Mostram-na inabordável, era preciso mostrá-la imitável, fazer ressaltar as suas virtudes, dizer que ela vivia de fé, como nós; dar provas pelo Evangelho onde lemos: «eles não compreenderam o que lhes dizia» (Lc 2,50). E esta outra, não menos misteriosa: «Os seus pais ficavam admirados com o que diziam dele» (Lc 2,33). Essa admiração supõe uma certa estranheza, não acham?

Sabe-se bem que a Virgem é a rainha do Céu e da terra, mas é mais mãe que rainha, e não é preciso dizer, por causa das suas prerrogativas, que ela eclipsa a glória de todos os santos, como o sol ao nascer faz desaparecer as estrelas. Meu Deus! Eu penso exactamente o contrário, creio que ela aumentará muito o esplendor dos eleitos. Está certo falar das suas prerrogativas, mas não é preciso dizer que isso... Quem sabe se alguma alma não iria mesmo sentir um certo afastamento em relação a uma criatura tão superior e não diria para consigo: «Se assim é, mais vale brilhar tanto quanto se possa num cantinho».

O que a Virgem tinha a mais do que nós é que ela não podia pecar, que estava isenta de pecado original, mas, por outro lado, teve muito menos sorte do que nós porque não tinha Virgem Santa para amar, e é uma grande doçura a mais para nós.

Sem comentários:

Notícias da Igreja

A vinda de Jesus à Terra