Mensagem do Frei Pedro Fernandes, OP
Estamos no Tempo do Advento, tempo de esperança e de preparação para o Natal. Este será celebrado consoante for a sua preparação. Temos que estar acordados e em condições de receber Aquele que quer estabelecer a sua morada em nós. Ele não só nasceu para nós, mas quer nascer em nós. Estamos já a viver o mistério do nascimento de Jesus. O Emmanuel veio ter connosco, fazendo-se um de nós, “em tudo igual a nós, menos no pecado.” Veio assumir a natureza humana; fez-se homem para nós. Se isto aconteceu, foi por iniciativa do Pai: “Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho único”. É o Amor de Deus que presidiu a esta iniciativa, e que dá sentido a este Acontecimento. É o amor que dá sentido à vida. É porque Deus nos ama que nos enviou o seu Filho muito amado, para habitar entre nós e permanecer em nós, fazendo, de cada homem, a sua morada; o seu presépio será no coração dos homens, se eles deixarem. Saibamos acolhê-lo e adorá-lo, como os pastores e os Magos.
Lê-se no Evangelho de João 1, 11: “veio para o que era seu, e os seus não o receberam.”
Não sejamos deste grupo. Será que o acolhemos? Deixamo-nos acolher por Ele? Que acolhimento fez Ele aos pastores, aos Magos, às crianças, aos pecadores, às prostitutas, aos doentes, aos pequenos, aos estrangeiros, aos imigrantes, às viúvas? Que acolhimento lhe fizeram os fariseus, os escribas, os saduceus, Herodes, Pilatos, etc? Que acolhimento lhe fizeram os que o mataram? Pagou-lhe Ele com a mesma moeda? Não, mas disse: “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”. A sua atitude foi sempre de acolhimento e não de exclusão. Tentou recuperar as pessoas, recriá-las, reintegrá-las, ou rotulá-las e marginalizá-las? A vida de Jesus fala por si. Ele nunca excluiu ninguém, por muito mau que fosse; rejeitou o mal que as pessoas faziam, mas não rejeitava as pessoas; nem se deixava levar pelo que os outros diziam. A sua missão era salvar a todos e que nenhum se perca. Temos muito a aprender d’Ele. “Aqueles que o receberam, deu-lhes a dita de se tornarem filhos de Deus; eles que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo.1,1113).
Que ninguém se sinta excluído nem por Deus, nem por ninguém; mas que nenhum de nós se atreva a excluir alguém, mesmo que tenha dito mal de nós ou nos tenha prejudicado. “quem vos rejeita a mim rejeita” – diz o Senhor.
Estamos no Tempo do Advento, tempo de esperança e de preparação para o Natal. Este será celebrado consoante for a sua preparação. Temos que estar acordados e em condições de receber Aquele que quer estabelecer a sua morada em nós. Ele não só nasceu para nós, mas quer nascer em nós. Estamos já a viver o mistério do nascimento de Jesus. O Emmanuel veio ter connosco, fazendo-se um de nós, “em tudo igual a nós, menos no pecado.” Veio assumir a natureza humana; fez-se homem para nós. Se isto aconteceu, foi por iniciativa do Pai: “Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho único”. É o Amor de Deus que presidiu a esta iniciativa, e que dá sentido a este Acontecimento. É o amor que dá sentido à vida. É porque Deus nos ama que nos enviou o seu Filho muito amado, para habitar entre nós e permanecer em nós, fazendo, de cada homem, a sua morada; o seu presépio será no coração dos homens, se eles deixarem. Saibamos acolhê-lo e adorá-lo, como os pastores e os Magos.
Lê-se no Evangelho de João 1, 11: “veio para o que era seu, e os seus não o receberam.”
Não sejamos deste grupo. Será que o acolhemos? Deixamo-nos acolher por Ele? Que acolhimento fez Ele aos pastores, aos Magos, às crianças, aos pecadores, às prostitutas, aos doentes, aos pequenos, aos estrangeiros, aos imigrantes, às viúvas? Que acolhimento lhe fizeram os fariseus, os escribas, os saduceus, Herodes, Pilatos, etc? Que acolhimento lhe fizeram os que o mataram? Pagou-lhe Ele com a mesma moeda? Não, mas disse: “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”. A sua atitude foi sempre de acolhimento e não de exclusão. Tentou recuperar as pessoas, recriá-las, reintegrá-las, ou rotulá-las e marginalizá-las? A vida de Jesus fala por si. Ele nunca excluiu ninguém, por muito mau que fosse; rejeitou o mal que as pessoas faziam, mas não rejeitava as pessoas; nem se deixava levar pelo que os outros diziam. A sua missão era salvar a todos e que nenhum se perca. Temos muito a aprender d’Ele. “Aqueles que o receberam, deu-lhes a dita de se tornarem filhos de Deus; eles que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo.1,1113).
Que ninguém se sinta excluído nem por Deus, nem por ninguém; mas que nenhum de nós se atreva a excluir alguém, mesmo que tenha dito mal de nós ou nos tenha prejudicado. “quem vos rejeita a mim rejeita” – diz o Senhor.
Para acolher, é preciso amar; aquele que não ama o seu irmão que vê, é homicida; há muita maneira de matar, de excluir, de pôr de parte; Ele não nos põe de parte, nem nos exclui. Se Ele é Mestre e Senhor devemos aprender d’Ele a fazer o mesmo: “quem vos acolhe a mim acolhe.” É caso para nos interrogarmos: como acolhemos o Senhor que nasceu por nós e para nós? Tomamo-lo a sério? Aceitamo-lo como Ele se revelou e se dá a conhecer? Aceitamo-lo ou excluímo-lo da nossa vida? Neste Natal, haverá lugar no nosso coração, no seio das nossas famílias, nos nossos grupos, lugar para Ele? Que, na vida, e muito menos nesta quadra litúrgica, que ninguém se sinta excluído, porque Ele veio para acolher e ensinar-nos a acolhê-lo e a acolher os outros. Estejamos atentos para acolher as pessoas que estão sós, ou doentes, que são os que mais precisam; o melhor que lhes podemos dar, além da nossa oração, é a nossa presença humana, fraterna e acolhedora; no fundo necessitam de calor humano. Não nos cansemos de fazer o bem; se assim procedermos, chegaremos ao fim com o dever cumprido.
1 comentário:
Querido Frei Pedro,
Espero que, como eu, muitos façam das suas belissimas palavras um momento de oração e reflexão. Obrigada.
Um dia li: "Para os que não crêem em Deus, a vida deve ser uma experiência insuportável". Tentei, imediatamente, imaginar-me nessa situação. Vi-me personagem de um filme cheio de interrogações, dúvidas, medos. Encontrei-me estampada numa guia, sem vida, ambições, vontades, principios, desejos, sonhos. Previ um fim negro, sem objectivo, como se, derrepente, a fita fosse cortada e a cassete continuasse a passar...NADA!
Será que é assim que se sente alguém descrente, ateu? Alguém que se exclui ou, por múltiplas razões, nunca foi incluido?
O Natal, "festa de acolhimento", deve ser ilustrativa e representativa de uma constante preocupação em aceitar, deixar ser, viver...Sorrir, fazer e ver sorrir, de alegria!
Devemos, portanto, prepararmo-nos o melhor possível, rezar, muito, sempre! Olhar o Menino Jesus e...admira-lo! Sabe tão bem, é tão bonito!
Experimentem!
A todos, um óptimo e exemplar Natal!!
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